quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Copa do Mundo e o cavalheirismo no Tênis, um mundo cheio de emoções!


Ontem tivemos a vistória da Comissão da FIFA em Goiânia. Segundo os jornais goianos, em nenhuma cidade visitada até agora houve tanta participação da população como em Goiânia. E não é somente a população um fator positivo na candidatura da cidade. Ela está bem localizada, próxima de sedes importantes como Brasília, Belo Horizonte, São Paulo, Rio e Paraná e, por estar no centro do País, proxima das outras capitais do Norte e Nordeste brasileiro - claro, dentro do contexto de um país continental onde as distâncias entre as capitais facilmente chegam a mais de 2 mil kilometros. Isto facilitaria a viagem de uma sede a outra tanto de carro como de avião.

Outro aspecto importante é que, se a Copa realmente tem o meio-ambiente e o turismo como grande foco, temos aqui o bioma do serrado, um dos mais importantes do mundo, o Rio Araguaia e Caldas Novas, lugares turísticos que atraem visitantes de todos o país e até mesmo de outros países do globo terrestre, e um povo acolhedor, pacífico. Isto significa uma cidade sede e lugares turísticos já preparados para receber o "turísta da Copa", fator técnico de fundamental importância dentro do critério infra-estrutura.

Para mim, porém, a grande dificuldade de Goiânia será política. Não falo somente da força dos políticos das cidades candidatas, governos de Estados, e no Congresso Nacional. Isto nós temos. Ontem, dia 03, Goiás assumiu a vice-presidência do Senado com Marconi Perillo; há deputados de destaque como Ronaldo Caiado; e o outro senador, Demóstenes Torres, é um dos grandes destaques da política brasileira. Além do mais, Lula tem um bom relacionamento com Iris, Maguito, Alcides, e Rubens Otini, deputado federal pelo PT goiano.

A política de que falo, porém, é a esportiva. Escolhendo três cidades na Região Centro-Oeste, Goiânia, Brasília, Campo Grande ou Cuiabá, Ricardo Teixeira terá que lidar com os bicos - e revolta - dos presidentes de Federaçoes dos Estados nordestinos não contemplados. Lá são vários Estados, todos apaixonados pelo futebol, e neste contexto de eleição na CBF o Nordeste tem muito mais a dar do que o Centro-Oeste, por exemplo. Só esperamos que as palavras de Ricardo Teixeira sejam verdadeira: fatores técnicos definirão as sedes.

Finalizando a respeito da candidatura de Goiânia dizendo que não me agradei apenas do projeto do Serra. Ele poderá ser bem funcional, adequado aos padrões internacionais da FIFA, mas, perto dos outros projetos, ele destoa. Fora isto, Goiânia tem uma das melhores infra-estruturas na área do transporte público, rede hoteleira, parques, a melhor qualidade de vida entre as capitais do Brasil, e um futebol forte - a oitava força do futebol brasileiro, e isto já diz tudo. Por isto, vamos aguardar dia 20 de março, dia D para todo nós brasileiros, e goianos.

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TÊNIS

Na segunda - 02.02.09 - após escrever meu post fui ver o Sportcenter da ESPN Brasil. Geralmente vejo o programa para acompanhar os gols dos campeonatos estaduais e dos campeonatos Europeus. Gosto também de ver o Antero comentar. Além de ter uma capacidade extrema para analisar os fatos esportivos, ele é um cara divertido.

Agora, algo mais chamou minha atenção: Roger Federer e Rafael Nadal. A matéria a respeito da final do Aberto da Austrália destacou o choro de Federer, e a grande lição de amizade de Nadal.

O Espanhol que tirou a liderança do Raking de Federer, venceu 13 dos 19 confronto entre ambos, sendo 5 nas últimas sete finais, e vem com isto impedindo a um bom tempo que Federer se iguale a Sampras no número de títulos em Grand Slams, teve uma grande atitude ao respeitar a dor do suíço diante da derrota, e, juntos, protoganizaram algo maior do que o confronto dos dois na final - segundo os especialistas em tênis um dos maiores jogos de todos os tempos. Vi alí mais do que jogadores. Vi seres humanos frágeis e fortes, ainda assim, iguais. Como gostaria de poder contemplar atitudes como a de Nadal e Federer se repetirem pelos demais esportes e esportistas no mundo afora, a começar pelo Brasil.

Tenham todos uma ótima quarta, e Inté mais!


Cleber Gouveia.



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