segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Seleções e competições outras...

Boa tarde!


Creio que todos meus leitores viram o jogo do Seleção Brasileira ontem. Creio também que estão satisfeitos com o resultado. Uma vitória, seja contra quem for, e por um placar elástico como o construído pelo Brasil, sempre é bem vinda! Mas, nem por isto, posso me furtar o direito de ponderar algumas coisas importantes. Estas são pontos positivos e outros nem tanto. Passemos a estes:


  1. Kaká: este é um jogador excepcional. O considero acima da média pelo simples fato dele, além de ter habilidade extraordinária com a bola, ter uma mentalidade presente em poucas cabeças de jogadores. Káká joga sempre pensando no gol, sempre objetivando a vitória. O primeiro gol do jogo mostrou isto. Ao receber a bola projetou-se em direção ao gol adversário e concluiu como poucos. Conclusão, aliás, é outro ponto forte de Káká. Como sabe bater na bola, colocando-a no lugar desejado. Confimando, portanto, minha previsão de sexta-feira, a seleção foi outra ao tê-lo em campo, e um lançe sintetiza minha afirmação: no final do primeiro tempo quando o time já vencia por 3 x 0 Káká pergou a bola em um contra-ataque e ficou desesperado ao ver-se sozinho partindo para o campo adversário. Ao invés de sentir-se satisfeito com o resultado, Káká parou a bola e chamou seus companheiros para correrem com ele para o ataque. Isto é seu diferencial: nunca está satisfeito.
  2. Defesa: a defesa do Brasil não teve muita exigência por parte do ataque da Venezuela, mas, quando foi exigida mostrou certas falhas. Uma delas é a incapacidade de fazer marcação em linha. Só no primeiro tempo foram, salvo engano, dois lançamentos feitos da defesa venezuelana para os seus atacantes onde só não saiu gol devido as limitações dos mesmos. E olha que Gilberto Silva tinha uma função de cobrir os zagueiros. No segundo tempo, ainda que a vantagem construída pudesse propíciar certa acomodação, tivemos outros 3 ou 4 lançes onde os jogadores Venezuelanos ficaram livres para cabecear. Em um destes lançes Júlio Cesar foi obrigado a fazer duas defesas extraordinárias para salvar o gol brasileiro. O jogo contra a Colômbia mostrará se estamos ou não certos em nossa avaliação, mas, até lá afirmo a necessidade de melhor organização do sistema defensivo do time brasileiro.

Falando um pouco sobre o futsal acredito numa final entre Brasil e Espanha, se esta não tropeçar como no último mundial. O jogo contra o Irã e contra a Itália demonstrou que o Brasil tem um único adversário: o trauma da Espanha. Sim, pois no talento não estamos longe dos espanhois, pelo contrário, eles aprenderam com os brasileiros, tantos os daqui, como os que lá jogam. Mas, assim como nas Olimpíadas há um trauma o qual vem nos impossibilitando chegar ao ouro, tanto no feminino como no masculino, esta geração do futsal brasileiro precisa vencer este "medo" dos espanhois. Se o time estiver com a cabeça bem, não temo em afirmar que somos campeões.

E por falar em campeões o presidente do Flamengo Márcio Braga precisa ir ao público pedir desculpas a sua torcida e ao seu elenco. Não que seja totalmente culpado pela derrota para o Atlético-MG. Não! Os jogadores novamente foram frágeis diante de sua imensa torcida. Não conseguem mais ter um Maracanã lotado como algo positivo, como arma poderosa contra seus adversário, pelo contrário! Mas, Márcio Braga não poderia ter feito o que fez. Anúnciar a festa de um título tão disputado, com tantos concorrentes fortes, fez com que não somente estes se fortalecessem como também os adversários do Flamengo. O Atlético veio mordido, e venceu com seus méritos, sendo favorecido pelos erros do seu adversário. Bruno, aliás, voltou a ser Bruno, e falhar feio.

E a Formula 1 continua emocionante graças a Massa e Hamilton. Hamilton foi afoito ao disputar o primeiro lugar na primeira curva. Raikkonen não se mostra na pista tão a favor de Massa, e, com certeza não iria segurar Hamilton até Felipe os alcançar, o que favoreceria Hamilton. O piloto inglês, porém, parece cometer os mesmos erros, e viu sua vantagem diminuir para 5 pontos a das corridas do final, em pistas totalmente favoráveis para a Ferrari. Se isto se confirmar, bastará Massa voltar a ser veloz, fazer as poles, e contar com a ajuda não somente de seu companheiro, como também do desafeto de Hamilton, Alonso, que parece voltar a ser rápido com sua Renault. Se tudo acontecer dentro do previsto, o título será decidido no Brasil, e, esperamos, a favor de Massa.

Tenham todos uma boa segunda!

Inté mais!

Cleber B. Gouveia.

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