terça-feira, 23 de setembro de 2008

Inveja ou Hipocrisia?

Bom dia!

Inicio minha semana na terça. Não por que defini segunda como minha folga. Tempos atrás o era. Contudo, por falta de oportunidade, diga-se tempo, para parar e escrever.
O fim de semana foi espetacular. Com o empate do Grêmio e as vitórias de Palmeiras e Cruzeiro três times se embolam na luta pelo primeiro lugar. Digo primeiro lugar pois acredito não estarem sozinhos na busca pelo título. O flamengo e o São Paulo estão a apenas sete pontos do lider, e, num campeonato de 3 pontos por vitória esta vantagem é quase nada. Digam Flamengo e Grêmio, os quais neste campeonato já chegaram a lideram com vantagem próxima a dez pontos. O Flamengo em sete jogos quase jogou o campeonato para o alto, e o Grêmio vê Palmeiras e Cruzeiro já no retrovisor vindo no vácuo ao final da reta.
E o Robinho, hein? Nem mesmo o melhor analísta de futebol do mundo diria que a sua transferência iria causar tanto alvoroço no futebol europel. É claro, todos sabiam de como seria a reação dos diretores e do técnico de Real Madrid e Chealse. Afinal, estavam disputando passo a passo, ou melhor, euro a euro, o talento do atacante brasileiro. Agora, sinceramente não esperava que fosse durar tanto, e com interferência de jogadores como Ballack.
O que mais me irrita é, ou a inveja, ou a hipocrisia do mesmo. Ballack criticou Robinho pelo fato do mesmo ter deixado o Real por, é brincadeira, dinheiro! E, quando digo ser ou inveja ou hipocrisia, é por ser, o futebol europeu, movido pela abundância de dinheiro, alguns para lavagem, como se desconfia no caso do próprio Chealse, vindo de Bilhionários russos ou do oriente médio, e pelo desejo dos melhores jogadores do mundo e ganhá-lo.
Ora, se oferecem e pagam horrores ao jogadores, querem o quê destes? Desapego franciscano? Queriam que Robinho dissesse: "não, não quero os milhões de euros que vocês querem me pagar. Jogo por amor. Bastam dar a chuteira, comida, roupa lavada e casa, e tá valendo! Aliás, vim para o Real Madrid por amor. Amo este time deste pequeno!". Era o que faltava né?
E, se o é assim, então que os jogadores, a começar por Ballack. E os técnicos, a começar por Bernd Schuster, recusem os clubes que queiram gastar milhões por seus talentos. Aí sim, teremos a volta nostálgica aos tempos do futebol jogado por amor à camisa do clube. Seria até melhor para nós brasileiros. Nossos times não teriam tantas dívidas, na maioria trabalhistas causadas pelos altos salários pagos às estrelas; não teríamos a evasão dos melhores para a europa, e seríamos, com certeza, campeões mundiais com muita mais facilidade. Ah, outra coisa, teríamos uma seleção brasileira jogando no Brasil para brasileiro ver. Mas, esta é uma ultopia. E como toda ultopia, não realizável.
Tenham um Bom dia!

Inté!

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